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o segundo choque na rádio

o segundo choque na rádio

Novo blogue!

Este blogue, criado no âmbito do doutoramento em comunicação na Universidade de Vigo, chegou ao fim da sua vida útil.
Foi, digamos, uma primeira fase de uma nova experiência, que os eventuais interessados podem seguir, a partir de agora, AQUI.

PS - Obrigado aos que colaboraram/comentaram!

Uma página a seguir com atenção

Chama-se Radio Resources

AMP, AB, CH, RH, ERA, EM, AC e EP!

Quem vai guiar este trabalho (se ele seguir o caminho da análise do "ruído")? Na ausência de estudos portugueses, e perante um desconhecimento de autores norte-americanos, é provável que haja uma focalização em autores de Espanha ou que se expressam em castelhano. Não só mas também. Arturo Merayo Pérez, Armand Balsebre, Cebrián Herreros, Ricardo Haye, Emma Rodero Antón são alguns desses exemplos. No Brasil, Eduardo Meditsch, claro (mas também Gisela Ortriwano). Em Inglaterra Andrew Crisell ("Understand Radio" é obrigatório). E o meu preferido: Emili(o) Prado! Escreveu, destes todos, o livro mais pequeno, simples e revolucionário!

PS - faltam aqui os que (ainda?) não conheço ou os que conheço mal, como Faus Belau, por exemplo...

Redactando para Radio

"Cada uno de los medios de comunicación, por su naturaleza misma, exige la utilización de un lenguaje específico y único que permita caracterizarlos. Quienes son los responsables de escribir para radio tendrán que adecuar el lenguaje en forma especial, ya que deberá cumplir con las exigencias del medio.".
Sandra Flores Guevara

Estudos sobre rádio em Portugal

A minha decisão de fazer a tese sobre jornalismo radiofónico resulta de um acidente e de uma convicção: o acidente é trabalhar (há 15 anos...) em rádio; a convicção é mais um lamento: não há estudos em Portugal sobre rádio! O livro que foi publicado em 2003 (e a que fiz referência no texto de apresentação) foi o primeiro a ser lançado em Portugal (escrito por um português...) sobre rádio!
Isto coloca uma série de questões, que vão desde uma possível explicação para este abandono até à forma como é ensinado o jornalismo radiofónico em Portugal; finalmente, conclui-se desde já, a aprendizagem nas redacções é puramente empírica. E nos cursos superiores?
A professora Aurora Gonzaléz disse nas suas aulas de metodologia científica que o título da tese seria a última coisa a ficar pronta. Nem me preocupo com isso. Porque, primeiro, tenho de resolver a angústia da escolha do tema. Não será certamente sobre "estudos de rádio em Portugal", mas terá de basear-se nos pressupostos que enunciei no parágrafo anterior.
E deixo desde já uma pergunta, que - pelo menos por agora - orienta as pesquisas que vou fazendo: os jornalistas de rádio sabem o que fazem quando fazem rádio em Portugal?(estou certo que este tema será dos mais recorrentes neste espaço)

PS - orientador precisa-se!

Dimensión audiovisual del idioma

"Las diversas formas que adquiere el idioma a lformar parte del nuevo escenario audiovisual es el núcleo central de este artículo. No obstante, la visión del profesor Cebrián Herreros no se desarrolla a partir de posiciones lingüísticas sino comunicacionales. Como el autor indica, "se trata de analizar la flexibilidad del idioma para adaptarse a los requisitos impuestos y a la vez la aportación que ofrece para resaltar los procesos comunicativos". "

Mariano Cebrián Herreros
(continua aqui)

La voz informativa radiogénica

"Puesto que la radio se basa sólo en el sonido y la voz es el principal instrumento de trabajo de los periodistas radiofónicos, resulta imprescindible exigir a los locutores determinadas cualidades vocales. Por tanto, el objetivo del presente ensayo será ofrecer las características que debe reunir la voz radiofónica informativa para transformarse en lo que denominaremos una voz radiogénica.."
Emma Rodero Antón

Los principales errores que debe evitar todo locutor

"Los errores que debe evitar todo locutor de informativos radiofónicos: un estudio práctico"

Emma Rodero Antón, Universidad Pontificia de Salamanca

Los principales errores que debe evitar...

... todo locutor de informativos radiofónicos: un estudio prático

Emma Rodero Antón, Universidad Pontificia de Salamanca

Tudo aqui.

El lenguaje seductor de la radio

"La radio es el medio sonoro por excelencia. Es, siguiendo a McLuhan, la extensión de la boca, de la laringe, los pulmones del hombre; pero, más aún, es el altavoz del cerebro humano. ¡Qué mejor instrumento para el habla!"

continua aqui..

Segundo Merayo Pérez

"El primer problema de los locutores radica en convencerse de que la mayor parte de sus oyentes utiliza un lenguage más sencillo que el que los mismos locutores suelen emplear".
MERAYO PÉREZ, Arturo, Para entender la radio, Universidad Pontificia de Salamanca, Salamanca, 2000, pág. 113.

Segundo Jean-Jacques Jespers

"Quanto mais longa é a frase, mais aumenta o número de hipóteses sucessivas formuladas pelo cérebro do ouvinte antes de chegar à hipótese correcta, e mais riscos se corre de esquecer uma parte dos elementos ou de os interpretar mal. Como o ouvinte não pode voltar atrás para «gravar» os elementos que faltam ou defeituosos, arrisca-se a todo o momento a formular hipóteses erradas.
É preciso, portanto, reduzir ao mínimo o número de hipóteses intermediárias (incompletas ou falsas) formuladas pelo cérebro e encurtar o tempo de formulação da hipótese-final sobre o significado da frase. Ter-se-á cuidado de elaborar frases (ou enunciados independentes) que não tenham mais de sete elementos significantes, ou seja, contando as palavras acessórias, não mais de 15, o que corresponde a 6 ou 7 segundos de enunciado em voz alta. Chamemos a este princípio: maximum 15
".

JESPERS, Jean-Jacques, Jornalismo Televisivo, Minerva, Coimbra, 1998, pág. 106.

A angústia do guarda-redes antes do...

A rede começou a funcionar!
E não podia ter começado a funcionar de uma forma melhor! "Conheci", através da rede de contactos que a internet estabelece e a ComuniModo potencializa, a autora do blogue Radio Nocturna. Maria José Rivera está a preparar o seu doutoramento em Pontevedra, com uma tese sobre os programas nocturnos com participação de ouvintes (espero ter percebido o seu galego...). Maria José contactou-me, propondo uma colaboração mútua. Eu disponibilizei-me logo para a ajudar (e mandei-lhe vários emails), mas quando tive de escrever em que é que ela me podia ajudar... senti a angústia do guarda-redes antes do penalti!
Espera um pouco, Maria José, antes de atirares para o golo. Entretanto vou rematando eu...

À procura de...

Rogério Santos é um dos poucos investigadores com obra estruturada sobre a rádio em Portugal (sobretudo na perspectiva histórica); além disso, é alguém que entende a comunicação como partilha de conhecimentos - ou seja, está sempre disponível para dar um contributo.
Seu admirador, pedi-lhe opinião: "estou a pensar desenvolver a minha tese sobre a questão do ensino/estudo do jornalismo radiofónico; estamos num autêntico deserto, com raras excepções (entre as quais a sua própria…). Acha que fará falta um estudo desses? Que terá utilidade? Que tem pernas para andar? Numa altura em que a rádio, também em Portugal, prepara o salto tecnológico, será que faz falta ir às bases, procurar um “conhece-te a ti próprio”?".
Aguardo ansiosamente a sua resposta (também pedi ao Professor Medistsch, lá na universidade de Santa Catarina, no Brasil, a mesma coisa).

A resposta de Rogério Santos:
"Há, a meu ver, duas linhas. A primeira, histórica: o ensino da rádio tem sido - ao longo das décadas - on the job. Certamente encontrará textos, uma espécie de quase livros de estilo [não o seu texto, que é muito bom], de regras e de comportamentos. Penso na ex-Emissora Nacional e não tanto na Renascença, pois o seu arquivo antes de 1974 foi saqueado.
Uma segunda linha é estudar as cadeiras de rádio nos cursos universitários e entrevistar os seus colegas das rádios nacionais e locais que passaram na universidade.
Se orientar parte da sua tese para estes dois tempos já tem muita matéria."
Rogério Santos propõe também uma Há, a meu ver, duas linhas. A primeira, histórica: o ensino da rádio tem sido - ao longo das décadas - on the job. Certamente encontrará textos, uma espécie de quase livros de estilo [não o seu texto, que é muito bom], de regras e de comportamentos. Penso na ex-Emissora Nacional e não tanto na Renascença, pois o seu arquivo antes de 1974 foi saqueado.
Uma segunda linha é estudar as cadeiras de rádio nos cursos universitários e entrevistar os seus colegas das rádios nacionais e locais que passaram na universidade.
Se orientar parte da sua tese para estes dois tempos já tem muita matéria."
Rogério Santos propõe "ainda uma versão internacional do ensino da rádio na Europa".
Obrigado Professor.

Há algum registo de todas as teses

feitas em Portugal (mestrado e doutoramento)? No ensino público e privado?
E é um registo voluntário ou obrigatório?
Quem sabe?

Pesquisa periódica1

("Jornalismo Radiofónico")
no Clusty: 15 resultados;
no Technorati: 17 resultados;
no Feedster: 8 resultados;
no Bloglines: não háresultados;
no Blogsearch Engines: 6 resultados;
e finalmente no Blogs Sapo: não há resultados;

O futuro é digital

Emma Rodero Antón tem escrito muito sobre o futuro da rádio. Para ela não há dúvida de que será digital. E já sinais hoje.
Paula Cordeiro também tem desenvolvido o asusnto, na perspectiva da internet.
E Arturo Merayo Perez também.

Alguns livros

Basic Radio Journalism (Chantler/Stewart)

Broadcast Journalism (A. Boyd)Broadcast Journalism

Falhas na formação dos jornalistas

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/arq0510/dossie.htm

Radio journalism training and the future of radio news in the UK